quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dor: quem a tem?

Diante de tantas catástrofes, chuvas torrenciais e alagamentos, a pergunta central será: o que é a dor? Dor é a experiência sensorial e emocional desagradável, subjetiva e pessoal, associada à lesão real ou potencial de tecido. Ao classificar a dor, percebe-se que a mesma pode ser somática (lesão de pele ou tecidos profundos localizados como um “corte” no braço com faca), visceral (abdominal ou torácica como apêndice inflamada) e neuropática (lesão no sistema nervoso como “perder” um dedo num torno mecânico devido a um acidente de trabalho).
Há dois tipos comuns de dor: a dor aguda, de fonte inflamatória, traumática ou infecciosa causando na pessoa uma mudança de postura e da expressão facial; e a dor crônica, como prolongamento da dor aguda, onde o organismo permite uma adaptação a esta situação, por exemplo, uma pessoa com diabetes, com o passar do tempo, sentirá dor nas pernas.
Com isso, outros fatores podem agravar esse sentimento de dor como fadiga, depressão, raiva, medo, ansiedade e falta de esperança e amparo. Assim, a dor impõe na pessoa limitações e barreiras no estilo de vida. Como diria minha amiga, “só o dono da dor, sabe quanto dói”. Contudo, a dor deve ser pesada na balança da vida, pois ninguém foi feito para sofrer, mas algumas pessoas ainda pensam no sofrimento como castigo de Deus. Logo, a dor deve ser ouvida e tratada dentro de suas possibilidades no campo da saúde.
artigo publicado no 21 de janeiro de 2011 na Tribuna

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