quinta-feira, 31 de março de 2011

Consciência e meio ambiente

Após eventos como a Eco 92, conferência realizada no Rio de Janeiro em 1992; o Protocolo de Kyoto em 1997 com iniciativas de redução do aquecimento global; e em Bonn, na Alemanha, para preparar a Conferência de Copenhague com o objetivo de discutir as mudanças climáticas. A Campanha da Fraternidade, movimento educativo e participativo da Igreja católica no Brasil, lança o tema “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme em dores de parto (Rom 8, 22)”, evocando as comunidades cristãs e pessoas de boa vontade na conscientização da gravidade das mudanças climáticas, com visão a debates e ações de prevenção e promoção da vida.
A partir da Revolução Industrial, o uso desregrado dos recursos naturais, o agravo da poluição causado pela emissão de CO2 na camada de ozônio, os resíduos despejados por indústrias nos rios e nascentes e a devastação das matas para campo de pastagem são sinais do modelo capitalista desenfreado do mercado. Deslizamentos de terra, enchentes e chuvas torrenciais como a que presenciamos, no início de janeiro a fevereiro, em Piracicaba, Rio de Janeiro e São Paulo fazem parte desse cenário climático.
Logo, iniciativas de educação ambiental por parte do poder público quanto do privado são necessárias para melhorar as condições de vida no planeta, de modo a assumir comportamentos e práticas fundamentais à vida e ao meio ambiente. Exemplos vivos de gestão ambiental como reaproveitamento de resíduos, associação de reclicadores, indústrias com sistemas de certificação ambiental e manejo sustentável, além de energia alternativa, pesquisas científicas e tecnológicas no campo da ecologia tem contribuído para uma retomada na luta contra as mudanças climáticas.
artigo publicado na Tribuna no dia 29/03/11

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